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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ministério Público vai analisar denúncias de fraude no concurso da Polícia Militar


Atenção aos candidatos  que se sentiram prejudicados pela suspeita de fraudes no concurso da Polícia Militar de Pernambuco. O Ministério Público começará a analisar, a partir desta sexta-feira (03), as denúncias. A primeira etapa da seleção, que aconteceu no último domingo, teria sido marcada por atrasos, uso de celulares, consultas a materiais didáticos e até uso de pontos eletrônicos. Mais de 121 mil pessoas estavam inscritas no concurso. 
A análise das denúncias feitas pelos candidatos ficará a cargo das Promotorias de Justiça do Patrimônio Público da Capital. Três promotores vão investigar se houve ou não fraude na seleção e que medidas devem ser tomadas. Nas redes sociais, candidatos pedem a anulação das provas, mas a Secretaria de Defesa Social (SDS) já afirmou que isso não será possível.
Na manhã do último domingo, 13 pessoas, entre elas professores de cursos preparatórios, foram presas suspeitas de envolvimento em esquema criminoso para venda de gabaritos aos candidatos. No total, cada interessado deveria pagar R$ 2 mil e, caso aprovado na seleção, pagaria mais R$ 30 mil por meio de créditos consignados. Após um mês de investigações, a Polícia Civil conseguiu prender a quadrilha durante as provas e evitar essa fraude.
Mesmo assim, segundo os candidatos, outras irregularidades foram constatadas durante as provas, entre elas o não cumprimento dos horários estabelecidos no edital (alguns locais iniciaram as provas às 9h, quando o correto seria às 8h15); portões abertos para entrada no prédio às 7h45; vídeo mostrando candidatos pulando muro/grade após o fechamento dos portões; prédio que faltou energia e uso de celulares, resumos ou até mesmo apostilas na hora da prova.


fonte: JC

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