Atenção aos candidatos que se sentiram prejudicados pela suspeita de
fraudes no concurso da Polícia Militar de Pernambuco. O Ministério Público
começará a analisar, a partir desta sexta-feira (03), as denúncias. A primeira
etapa da seleção, que aconteceu no último domingo, teria sido marcada por
atrasos, uso de celulares, consultas a materiais didáticos e até uso de pontos
eletrônicos. Mais de 121 mil pessoas estavam inscritas no concurso.
A análise das denúncias feitas
pelos candidatos ficará a cargo das Promotorias de Justiça do Patrimônio
Público da Capital. Três promotores vão investigar se houve ou não fraude na
seleção e que medidas devem ser tomadas. Nas redes sociais, candidatos pedem a
anulação das provas, mas a Secretaria de Defesa Social (SDS) já afirmou que
isso não será possível.
Na manhã do último domingo, 13
pessoas, entre elas professores de cursos preparatórios, foram presas suspeitas
de envolvimento em esquema criminoso para venda de gabaritos aos candidatos. No
total, cada interessado deveria pagar R$ 2 mil e, caso aprovado na seleção,
pagaria mais R$ 30 mil por meio de créditos consignados. Após um mês de
investigações, a Polícia Civil conseguiu prender a quadrilha durante as provas
e evitar essa fraude.
Mesmo assim, segundo os
candidatos, outras irregularidades foram constatadas durante as provas, entre
elas o não cumprimento dos horários estabelecidos no edital (alguns locais
iniciaram as provas às 9h, quando o correto seria às 8h15); portões abertos
para entrada no prédio às 7h45; vídeo mostrando candidatos pulando muro/grade
após o fechamento dos portões; prédio que faltou energia e uso de celulares,
resumos ou até mesmo apostilas na hora da prova.
fonte: JC
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