O
governador de Pernambuco, Paulo Câmara, sancionou na última semana uma lei
complementar relacionada ao cargo de delegado da Polícia Civil. A partir de
agora, os interessados em seguir a carreira devem ser aprovados em concurso
público de provas e títulos, com participação da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) e ter, no mínimo, três anos de atividades jurídicas ou policiais,
comprovadas no ato da posse. O texto com as mudanças, publicado no Diário
Oficial do último sábado (19), ressalta que a experiência de três anos não se
aplica a concurso público iniciado antes da vigência da lei
complementar. Quem pretende seguir a carreira de delegado da Polícia Civil
precisa ficar atento às mudanças, já que há previsão de concurso para 100 vagas
no próximo ano, segundo a Secretaria de Defesa Social. A Cebraspe, mais
conhecido como Cespe/UnB, será responsável pela realização do concurso. O
edital, previsto para ser lançado ainda neste ano, não foi
divulgado. A SDS também abriu vagas para outros cargos na Polícia Civil.
Serão 500 vagas para agentes, 50 para escrivão, 40 para médico legista, 56 para
perito criminal, 73 para auxiliar de legista, 96 para auxiliar de perito e 51
para perito papiloscopista. A contratação de novos delegados atende
a uma antiga demanda em Pernambuco. Vários municípios do agreste e Sertão
não possuem delegados titulares, obrigando outros profissionais a se reversarem
durante a semana para dar conta dos inquéritos. Na capital pernambucana, a
situação não é muito diferente. Com a falta de delegados suficientes,
profissionais precisam acumular mais de uma delegacia quando outros saem de
férias. Previsto para abril deste ano, o concurso para delegado foi
suspenso pela justiça.
fonte:
Ronda JC
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